A crise não tem dado trégua, mas o empresário e contabilista Antoninho Marmo Trevisan mostra otimismo quanto à duração do colapso que abala desde setembro os mercados mundiais. Em palestra sobre o impacto da crise na gestão das empresas, depois de inaugurar a filial carioca da escola de negócios Trevisan, na terça-feira, 9, o empresário indicou caminhos e deu esperança para os empresários.
A crise veio de fora para dentro e uma parte dela está ligada à atitude, ponderou Trevisan. Tem gente que acha que só porque a crise de 29 durou quatro anos, essa também vai durar. Não vai.
Segundo o contabilista, não foi a crise, por exemplo, que levou a GM à concordata, pois a empresa se arrastava há 10 anos se arrastando. As empresas brasileiras não estão na mesma situação, estão bem capitalizadas, explicou Trevisan, acalmando os pessimistas. Temos uma situação favorável. A nossa reserva cambial é de US$ 193 bilhões. Os investimentos no país que podem sair de imediato somam US$ 118 bilhões. Se tirarem todo o dinheiro ainda teremos capital. Não vamos quebrar.
Porém, Trevisan admitiu que tanto os exportadores, como os importadores estão tendo problemas com a crise financeira.
Quem traz os produtos, aumentou seu custo, assim como os exportadores não encontram compradores lá fora, sentenciou, mostrando o lado positivo. Isso favorece as empresas brasileiras e seus produtos, que ficam mais em conta do que os importados.
Jornal do Brasil, edição de 11/12/2008.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
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