sexta-feira, 20 de julho de 2007

Turismo cívico


Brasília recebe todas as semanas caravanas de cidadãos que vêm fazer protestos ou reivindicações em frente ao prédio do Congresso. Mas neste período de férias escolares, os visitantes estão aproveitando para conhecer internamente o prédio do Congresso Nacional.


Durante a visita guiada, são fornecidos dados sobre a história da construção do prédio, concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer, e sobre suas obras de arte. Espalhados pelos espaços das duas Casas há esculturas de Alfredo Ceschiatti e painéis de Athos Bulcão, Di Cavalcanti e Marianne Peretti.


A visitação ao prédio do Congresso começou em 1996, e em 1998 houve uma adaptação para atender a grande demanda de interessados.


Para quem se interessar, as visitas monitoradas ocorrem de segunda a sexta-feira, sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17 horas. O agendamento pode também ser feito pelo Serviço de Recepção e Turismo da Coordenação de Relações Públicas (Secom) pelos telefones 3216-1771/1772 ou pelo e-mail visitas@camara.gov.br.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Crise Aérea

Os trabalhos na CPI da Crise Aérea serão retomados nesta sexta (20). A próxima reunião foi marcada para as 11 horas, no plénário 5, e a pauta certamente incluirá o trágico acidente ocorrido na terça-feira (17) com um avião da TAM em São Paulo, que teve entre suas vítimas o deputado federal Júlio Redecker (PSDB-RS).

Triste coincidência, Redecker foi um dos parlamentares que mais defendeu a instalação da Comissão para apurar a crise no setor aéreo.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Cores de Cela


Artigo do deputado Leo Alcântara publicado hoje no jornal O Estado

Trago à lembrança uma importante personalidade da cultura brasileira. Refiro-me ao cearense Raimundo Cela, brilhante gravador, pintor, aquarelista e desenhista, que tão bem retratou a paisagem nordestina em suas produções pictóricas. Por meio de traços expressivos e coloridos, consagrou motivos e tipos regionais do seu estado natal e, como gravador em metal, destacou-se como um dos melhores do Brasil.

Utilizando técnicas tradicionais do óleo, aquarela, lápis de cor e lápis preto, bico de pena, entre outras, o artista criou a feitura de estampas, técnica com que bem expressou seu enorme potencial artístico.

Nascido em Sobral, aos 19 de julho de 1890, filho de pai espanhol e mãe brasileira, Raimundo Brandão Cela transferiu-se em 1910 para o Rio de Janeiro com o objetivo de freqüentar o curso livre de pintura da Escola Nacional de Belas Artes. Em 1916, alcança a Pequena Medalha de Prata no Salão Nacional de Belas Artes e, no ano seguinte, vence o mesmo concurso e obtém o Prêmio de Viagem ao Exterior, com o qual segue para uma temporada de dois anos na Europa, principalmente em Paris. Em 1922 consegue o feito de realizar uma exposição individual no Salão dos Artistas Franceses e, no mesmo ano, estuda gravura em metal com o mestre inglês Frank Brasngwy.

Cela retorna ao Ceará em 1923 e, em 1939, volta a viver no Rio de Janeiro, onde começa a ensinar a arte da gravura em metal na Escola Nacional de Belas Artes. Dois anos depois, retorna à Fortaleza, onde faz exposição individual e também realiza, sob encomenda, o belo mural Ceia Larga, que se encontra exposto no refeitório dos Oficiais da Base Aérea da capital cearense.

Em 1954, ano em que infelizmente desapareceria, teve tempo de participar da exposição A Europa na Arte Brasileira. Mas o brilhantismo de Raimundo Cela não feneceu.

De modo especial, Cela dedicou-se a retratar a poesia dos pescadores e das jangadas espalhadas pelas praias do Ceará, mas isso não limitou sua genialidade, de acordo com importantes críticos de sua arte, para os quais o artista não buscou simplesmente imitar as paisagens representadas, mas aplicou-lhes movimento, força, além de uma beleza solene, luminosa.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Retrato da (in)justiça social


A revista Cult, nº115, que está nas bancas neste mês de julho, traz uma imperdível entrevista com o jornalista Caco Barcellos, que tem se dedicado ao jornalismo investigativo, criando em 2006 o quadro Profissão Repórter, que atualmente é exibido aos domingos no Fantástico.

Dividindo seus compromissos com a TV Globo, Caco tem-se destacado na edição de livros de não-ficção, que alcançam grande sucesso de público, fugindo definitivamente de um jornalismo sensacionalista, apelativo.

Caco Barcellos prima pela informação de qualidade, numa carreira sem excessos, com sacrifício e esforço.

O eixo central dos trabalhos que vem se ocupando trata da violência, da injustiça social. Acredita que tais questões precisam ser realmente discutidas pela imprensa.

Inquietante o percurso de análise elaborado pelo jornalista quando conclui que “o problema da violência tem mais a ver com a sociedade organizada que com o crime organizado”.

E continua dissertando “que o problema do Brasil não é só da criminalidade, mas o da ilegalidade, que é muito recorrente em todos os seguimentos sociais. É tão grave quanto as questões da imoralidade”.

Avança e constata que a “violência é gerada pela injustiça social que está nas mãos da sociedade” . E isso envolve todo mundo, conclui Caco Barcellos.

Vale a pena ler mais sobre esse material

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Colabore com o nosso ambiente!


Está de parabéns a Câmara dos Deputados por intensificar a campanha de combate ao fumo.

Em todos os locais da Casa, é possível ver cartazes e avisos proibindo o fumo, tanto para o público interno quanto externo.

Todos os cinzeiros foram retirados do interior da Câmara, ficando apenas os da entrada dos prédios e fora das edificações, a fim de que os cigarros possam ser apagados antes do ingresso nas dependências da Casa.

Foram construídos, também, fumódromos, em locais próprios para o fumo.

E, por fim, mas não menos importante, implantado um serviço de apoio e atendimento aos fumantes, por meio do curso “Quero parar de fumar”.

De acordo com o artigo 2 da Lei 9.294/96, “é proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo, privado ou público, salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente.”

A Câmara e todas as pessoas que por aqui passam ou trabalham agradecem.