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Conforme requerimento apresentado à Mesa, hoje, 9, a CPI deverá investigar denúncia feita pelo Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, sobre a existência do comércio clandestino de substâncias abortivas e da prática do aborto no Brasil.
Na entrevista, concedida em 16 abril de 2007, o Ministro afirmou que substâncias abortivas eram vendidas por meio da internet e até por camelôs no Rio de Janeiro.
O prazo de funcionamento da CPI será de 120 dias, prorrogável por até a metade, e o número de integrantes será de 23 deputados titulares e 23 suplentes. A Comissão será instalada depois que os líderes dos partidos indicarem os integrantes.
O comércio clandestino de substâncias abortivas constitui violação do Código Penal (Decreto-Lei 2848/40), que tipifica o aborto como crime (artigos 124 a 127).
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