Promovida pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas, a 13ª edição do Encontro de Ciências Sociais Norte e Nordeste (Ciso), da Universidade Federal de Alagoas, tem como objetivo fortalecer os programas de pós-graduação em ciências sociais, assim como os espaços de reflexão crítica entre os cientistas sociais das regiões Norte e Nordeste e de outras regiões do Brasil, promovendo as redes de pesquisa que tratam de problemas específicos dessas regiões.
Sob o tema "Cultura, Identidade e Diferença", o evento abrigará grupos de trabalho, mesas-redondas e minicursos. Paralelo a isso, acontecerá o 2º Encontro Internacional de Antropologia Visual, que fará apresentação de fotografias e filmes.
Os trabalhos acontecerão no Centro Cultural e de Exposições de Maceió, de 3 a 6 de setembro próximo. Maiores informações podem ser buscadas no sítio http://www.13ciso.kit.net/
sábado, 4 de agosto de 2007
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Uma declaração diferente na CPI
Os argumentos apresentados pelo presidente da TAM, Marco Bologna, ontem na CPI da Crise Aérea não foram satisfatórios. O relator da Comissão, deputado Marcos Maia, encomendou um estudo técnico e jurídico para avaliar a eficiência das normas da Anac para operações no caso de pista molhada.
No depoimento à CPI, Bologna mudou sua opinião: disse que se a pista principal de Congonhas estivesse com os "groovings" (ranhuras para escoar a água da chuva) prontos, o Airbus-A320 "poderia ter um procedimento mais tranqüilo" no pouso, no último dia 17.
Um dia após o acidente, porém, Bologna havia declarado que a ausência das ranhuras não poderia ser considerada como causa do acidente.
Precisamos, realmente, de mais subsídios técnicos e jurídicos para chegarmos a uma conclusão.
No depoimento à CPI, Bologna mudou sua opinião: disse que se a pista principal de Congonhas estivesse com os "groovings" (ranhuras para escoar a água da chuva) prontos, o Airbus-A320 "poderia ter um procedimento mais tranqüilo" no pouso, no último dia 17.
Um dia após o acidente, porém, Bologna havia declarado que a ausência das ranhuras não poderia ser considerada como causa do acidente.
Precisamos, realmente, de mais subsídios técnicos e jurídicos para chegarmos a uma conclusão.
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
O centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), em parceria coma Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), está articulando a participação dos curtumes brasileiros na LER CUIR A PARIS, que será realizada entre 18 e 21 de setembro próximo, na capital francesa. Esta é uma das principais feiras de negócios da Europa, focada na moda sofisticada.
O CICB terá um estande coletivo durante a feira, onde os curtumes brasileiros poderão apresentar sua produção e manter encontros de negócios. O articulador da presença do CICB na LER CUIR A PARIS é o consultor Flávio Lucchese (lucchese.cicb@sinos.net).
É o Brasil mostrando seu know-how para o mundo.
O CICB terá um estande coletivo durante a feira, onde os curtumes brasileiros poderão apresentar sua produção e manter encontros de negócios. O articulador da presença do CICB na LER CUIR A PARIS é o consultor Flávio Lucchese (lucchese.cicb@sinos.net).
É o Brasil mostrando seu know-how para o mundo.
Ouvido atento no Planalto
Requeri, nesta quinta-feira (2), a realização de audiência pública, na Comissão de Defesa do Consumidor, para discutir sobre a Resolução 3.477, do Banco Central do Brasil.
Henrique Meirelles, presidente do BC, vai falar sobre a nova exigência de se instalar ouvidorias em todas as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
A medida é elogiável. Uma boa ouvidoria tem todos os requisitos para garantir, legalmente, os direitos do consumidor, além de atuar como canal de comunicação entre essas instituições e os clientes e usuários de seus produtos e serviços, inclusive na mediação de conflitos.
Henrique Meirelles, presidente do BC, vai falar sobre a nova exigência de se instalar ouvidorias em todas as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
A medida é elogiável. Uma boa ouvidoria tem todos os requisitos para garantir, legalmente, os direitos do consumidor, além de atuar como canal de comunicação entre essas instituições e os clientes e usuários de seus produtos e serviços, inclusive na mediação de conflitos.
Viva a lata!
A lata de alumínio é a embalagem de menor impacto ambiental. Com menos consumo de recursos naturais, menor consumo de água, menor consumo de energia, menor emissão atmosférica e de efluentes líquidos e menor geração de resíduos sólidos.
Com base em várias categorias de impacto, o peso ambiental das embalagens colocou a lata de alumínio com um índice total quase dez vezes menor que o segundo lugar, considerando as atuais taxas de reciclagem e capacidade de envase de 1.000 litros. O índice Eco-indicador obtido pela latinha foi de 0,0091, contra 0,0909 do vidro e 0,227 da garrafa pet.
Quem atesta cientificamente o que digo, é a engenheira química Renata Valt, autora da publicação "Ciclo da Vida de Embalagens para Bebidas no Brasil".
Mais informações sobre o referido estudo podem ser adquiridas na página eletrônica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclacidade.
Com base em várias categorias de impacto, o peso ambiental das embalagens colocou a lata de alumínio com um índice total quase dez vezes menor que o segundo lugar, considerando as atuais taxas de reciclagem e capacidade de envase de 1.000 litros. O índice Eco-indicador obtido pela latinha foi de 0,0091, contra 0,0909 do vidro e 0,227 da garrafa pet.
Quem atesta cientificamente o que digo, é a engenheira química Renata Valt, autora da publicação "Ciclo da Vida de Embalagens para Bebidas no Brasil".
Mais informações sobre o referido estudo podem ser adquiridas na página eletrônica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclacidade.
Perigo nas rodovias
Coluna O Filtro - Thomas Traumann fala da tragédia nas estradas. Entre 29 de junho e 29 de julho, 686 pessoas morreram em acidentes nas estradas federais – 15% a mais do que em 2006.
Resultado claro do aumento do tráfego depois do caos aéreo.
No O Globo, a colunista Míriam Leitão cobra: “por que não são feitos investimentos necessários para melhorar as estradas no Brasil que, em julho, mataram mais que o triplo de vítimas de acidente da TAM? Dinheiro há; possibilidade de fazer concessões há; chance de parceria com a iniciativa privada, também. Nada acontece, e pelo problema de sempre: o governo Lula não tem gestores públicos. Os cargos estão ocupados por quem pensa exclusivamente na próxima briguinha política”.
E aí?
Resultado claro do aumento do tráfego depois do caos aéreo.
No O Globo, a colunista Míriam Leitão cobra: “por que não são feitos investimentos necessários para melhorar as estradas no Brasil que, em julho, mataram mais que o triplo de vítimas de acidente da TAM? Dinheiro há; possibilidade de fazer concessões há; chance de parceria com a iniciativa privada, também. Nada acontece, e pelo problema de sempre: o governo Lula não tem gestores públicos. Os cargos estão ocupados por quem pensa exclusivamente na próxima briguinha política”.
E aí?
Mais depoimentos na CPI da Crise Aérea
O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, ouvido hoje pela CPI da Crise Aérea, afirmou que o piloto Kleyber Lima, morto no acidente com o Airbus em Congonhas (SP), era qualificado e estava em processo de promoção para operar vôos internacionais. Garantiu, ainda, que a frota de aviões Airbus da TAM tem idade média de 5,6 anos, considerada jovem pelos padrões internacionais.
À tarde, será a vez do representante da Airbus no Brasil, Mário Sampaio, dar suas explicações para a tragédia.
À tarde, será a vez do representante da Airbus no Brasil, Mário Sampaio, dar suas explicações para a tragédia.
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
E na CPI da Crise Aérea...
...foram abertos agora há pouco os envelopes lacrados que contêm um CD com arquivos de áudio relativos ao avião da TAM acidentado no último dia 17, a transcrição das conversas entre os pilotos da aeronave e os controladores da torre do aeroporto de Congonhas; e os dados da caixa-preta.
O conteúdo das gravações será analisado a partir das transcrições das conversas, traduzidas do inglês para o português. A análise será feita com o auxílio do chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho. Ele declarou que seria impossível o vazamento de informações pela CPI porque nenhum deputado conseguiria ter ouvido os arquivos de som contidos no CD. Segundo Kersul, nem mesmo o Cenipa tem o software necessário.
Neste momento, a discussão é sobre a possibilidade de divulgar os dados da caixa-preta para o público.
O conteúdo das gravações será analisado a partir das transcrições das conversas, traduzidas do inglês para o português. A análise será feita com o auxílio do chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho. Ele declarou que seria impossível o vazamento de informações pela CPI porque nenhum deputado conseguiria ter ouvido os arquivos de som contidos no CD. Segundo Kersul, nem mesmo o Cenipa tem o software necessário.
Neste momento, a discussão é sobre a possibilidade de divulgar os dados da caixa-preta para o público.
terça-feira, 31 de julho de 2007
Ouvindo o consumidor
O Presidente do Banco do Central do Brasil, Henrique Campos Meirelles, através da Resolução 3.477, de 26 de julho de 2007, obriga as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, criar ouvidoria, com a atribuição de assegurar a estreita observância das normas legais e regulamentares relativas aos direitos do consumidor e de atuar como canal de comunicação entre essas instituições e os clientes e usuários de seus produtos e serviços, inclusive na mediação de conflitos.
Sem dúvida, é uma grande iniciativa do Banco Central. Mas estaremos atentos, aqui no Congresso Nacional, para que esse importante instrumento de ouvidoria, a ser estabelecido pelas instituições financeiras, atenda, de fato, o consumidor brasileiro.
Para maiores informações deste assunto, acesse o site do Banco Central do Brasil.
Sem dúvida, é uma grande iniciativa do Banco Central. Mas estaremos atentos, aqui no Congresso Nacional, para que esse importante instrumento de ouvidoria, a ser estabelecido pelas instituições financeiras, atenda, de fato, o consumidor brasileiro.
Para maiores informações deste assunto, acesse o site do Banco Central do Brasil.
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Previdência e terceira idade
Preocupante a matéria publicada na Folha de S. Paulo desta segunda-feira sobre a relação do sistema previdenciário brasileiro e a pobreza no País, a partir de um estudo realizado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Comparado com Argentina, México, Peru, Costa Rica e Bolívia, o Brasil é o país com maior cobertura previdenciária na população com mais de 65 anos de idade e onde os benefícios são mais representativos na renda total dos idosos.
Um ponto importante revelado pela pesquisa é que sem esses ganhos, a taxa de pobreza urbana nessa faixa etária saltaria dos atuais 3,7% - o menor percentual entre os comparados - para 47,2%, o que a colocaria como a pior. Isso teria impacto também na taxa de pobreza de toda a população urbana, que passaria de 14,8% para 24,9%.
Uma reforma previdenciária é necessária. Temos que encontrar uma equação que viabilize nossa previdência. Sabemos que a demanda por benefícios da seguridade social tende a crescer no médio prazo e, sem mudanças no sistema, o desequilíbrio financeiro da Previdência Social ficará ainda maior.
Uma solução é aumentar a proporção da população economicamente ativa que contribui para o sistema, que hoje é de menos da metade (47,4%). O Governo tem que criar mecanismos de incentivo para a contratação formal de novos trabalhadores.
Defendo, também, mais incentivos para que o trabalhador continue na ativa o maior tempo possível, sem aumentar a idade mínima para a aposentadoria. Com o aumento da expectativa de vida, aos 70 anos muita gente ainda tem bastante capacidade produtiva.
Um ponto importante revelado pela pesquisa é que sem esses ganhos, a taxa de pobreza urbana nessa faixa etária saltaria dos atuais 3,7% - o menor percentual entre os comparados - para 47,2%, o que a colocaria como a pior. Isso teria impacto também na taxa de pobreza de toda a população urbana, que passaria de 14,8% para 24,9%.
Uma reforma previdenciária é necessária. Temos que encontrar uma equação que viabilize nossa previdência. Sabemos que a demanda por benefícios da seguridade social tende a crescer no médio prazo e, sem mudanças no sistema, o desequilíbrio financeiro da Previdência Social ficará ainda maior.
Uma solução é aumentar a proporção da população economicamente ativa que contribui para o sistema, que hoje é de menos da metade (47,4%). O Governo tem que criar mecanismos de incentivo para a contratação formal de novos trabalhadores.
Defendo, também, mais incentivos para que o trabalhador continue na ativa o maior tempo possível, sem aumentar a idade mínima para a aposentadoria. Com o aumento da expectativa de vida, aos 70 anos muita gente ainda tem bastante capacidade produtiva.
Melhor idade
Estudo feito pela Itaucard - intitulado "Cartões de Crédito na Terceira Idade" - revela que a população com mais de 60 anos responde por 10% do valor das compras feitas com cartões de crédito no país, o que representa faturamento de R$ 8,4 bilhões.
De acordo com o estudo, essa faixa etária realiza 24% de seus gastos com cartão em alimentação e 9% em saúde, além de responder pela maior compra média no segmento de turismo e entretenimento.
A estimativa é que o número de cartões de crédito entre a terceira idade, em 2007, movimente cerca de R$ 18 bilhões.
De acordo com o estudo, essa faixa etária realiza 24% de seus gastos com cartão em alimentação e 9% em saúde, além de responder pela maior compra média no segmento de turismo e entretenimento.
A estimativa é que o número de cartões de crédito entre a terceira idade, em 2007, movimente cerca de R$ 18 bilhões.
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