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Com 7,04 m, conquistado na primeira tentativa, Maurren não teve adversárias durante a prova, conseguindo superar os sete metros, registrou a melhor marca de sua carreira e a segunda melhor da temporada.
Essa medalha de ouro tem um significado diferente para a brasileira, que foi flagrada no exame antidoping, no ano de 2003, poucos dias antes da disputa dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, na República Dominicana. A defesa de Maurren alegou que ela não sabia da presença da substância dopante (clostebol), em um creme cicatrizante, aplicado após uma sessão de depilação definitiva. A substância está na lista proibida da Federação Internacional de Atletismo (Iaaf).
Após um período afastada das competições, sem saber se retomaria a sua carreira aos 30 anos, Maurren Maggi voltou aos treinamentos em 2006.
No ano seguinte, conquistou a medalha do Pan, voltando, definitivamente, às competições, fazendo frente às melhores saltadoras do atletismo mundial.
Desde 1984, com a conquista do ouro por Joaquim Cruz, que o Hino Nacional Brasileiro não tocava em um estádio olímpico.
Parabéns, Maurren.
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