Uma equipe internacional de cientistas está usando elefantes-marinhos para investigar o impacto do aquecimento global na Antártica. Assim, conseguem coletar informações de alguns dos lugares mais remotos e hostis do Oceano Antártico, considerado um dos pontos mais vulneráveis da Terra às mudanças climáticas. Hábil nadador e altamente resistente ao frio, o animal chega a regiões que o homem não alcançaria.
O gelo espesso, que cobre parte considerável do Oceano Antártico, torna virtualmente impossível obter informações pelos métodos convencionais, como bóias flutuantes e navios de pesquisa, disseram cientistas à revista New Scientist. Para o elefante-marinho, no entanto, esse mesmo gelo é um lar.
Cinqüenta e oito elefantes-marinhos tiveram sensores e transmissores de dados via satélite colados na cabeça. Segundo os cientistas, os animais não sofrem incômodo. Com o sistema, os animais podem enviar informações sobre temperatura, salinidade e profundidade.
Leia mais sobre o assunto no jornal O Globo, edição de 13/08/2008.
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