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A doença, causada pela hipertensão intra-ocular, é a principal causa de cegueira irreversível.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 5,2 milhões de pessoas tenham o problema em todo o mundo. No Brasil, são 900 mil portadores, que nesta segunda-feira passada, 26, lembram o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma.
O tratamento clínico consiste no uso de colírios para controlar a pressão interna no globo. Nos casos mais graves, é recomendada uma cirurgia. Nos dois tratamentos, a progressão da doença é interrompida, mas não há cura.
A pesquisa mostra ainda que 20% interrompem o uso do medicamento por questões financeiras. Um frasco com 2,5ml custa em torno de R$ 100. No entanto, o medicamento está disponível nas farmácias de alto custo, que oferecem remédios gratuitamente à população.
De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, que coordenou o estudo, dos que não fizeram o tratamento correto, 52% desperdiçaram o líquido, pingando mais do que o necessário; 24% pingaram o remédio fora da mucosa ocular; 13% se esqueceram de usar e 11% usaram de forma descontínua por causa dos efeitos adversos.
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