A dívida pública federal sofreu redução de 2,8% em abril, passando de R$ 1,356 trilhão em março para R$ 1,318 trilhão no mês passado.
Embora o Governo tenha feito um resgate líquido de R$ 46,4 bilhões em títulos públicos no período, houve a incorporação de juros no total de R$ 8,5 bilhões, o que evitou uma queda maior do endividamento.
Segundo dados do Tesouro Nacional, apenas a dívida mobiliária federal interna teve queda de 2,5% em abril. O estoque caiu de R$ 1,250 trilhão para R$ 1,218 trilhão, em virtude de um resgate líquido de R$ 43 bilhões e da apropriação de juros de R$ 11,6 bilhões.
Já a dívida externa teve redução de 6,25%. Isso ocorreu em função da valorização do real em relação a outras moedas, que compõem o endividamento e do vencimento de títulos emitidos no mercado externo.
Ainda de acordo com o relatório do Tesouro, o perfil da dívida interna piorou em abril. A parcela corrigida por papéis prefixados - mais vantajosos para o Governo - caiu de 36,26% para 34% do total devido a um resgate líquido de R$ 43 bilhões.
Já a participação dos títulos indexados à Selic - que têm mais custo para o Tesouro - aumentou de 33,35% para 35,34% do total.
O estoque dos títulos remunerados por índices de preços subiu de 27,39% para 27,63% no período.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
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