O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu os 15 membros que integrarão o Conselho Curador da TV Pública, que começa a funcionar experimentalmente a partir do próximo domingo, 1º de dezembro.
O ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, disse que os principais critérios que nortearam a escolha foram a pluralidade e a diversidade regional. Os mandatos serão de quatro anos.
Caberá ao Conselho escolher, entre seus pares, quem o presidirá. Há expectativa de que o professor de economia da Universidade de Campinas(Unicamp), Luiz Gonzaga Belluzzo, venha a ocupar a função.
Além dos 15 representantes da sociedade escolhidos por Lula , integrarão o Conselho os ministros da Educação, Fernando Haddad, da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, e da Cultura, Gilberto Gil, além do próprio Franklin Martins. Os funcionários vão indicar um representante, o que fecha em 20 o número de integrantes.
Entre os 15 nomes escolhidos estão o ex-governador paulista Cláudio Lembo, o ex-deputado federal Delfim Netto, a empresária Ângela Gutierrez, a diretora do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ima Vieira, o professor indígena Issac Pinhanta, o empresário e consultor da Rede Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, o engenheiro mecânico José Martins, o advogado José Paulo Cavalcanti Filho, a diretora da Rede Sarah de Hospitais, Lúcia Willadino Braga, o professor de Direito Civil da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, Luiz Edson Fachin, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, a biofarmacêutica cearense Maria da Penha Maia, o cantor de rap MV Bill, a carnavalesca Rosa Magalhães e o professor de teoria política da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ), Wanderley Guilherme dos Santos.
Entre os 15 representantes da sociedade civil, só há um do meio televisivo, que é José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, consultor da TV Globo. O único jornalista é o também advogado José Paulo Cavalcanti Filho, que presidiu a antiga Empresa Brasileira de Notícias(EBN).
A escolha dos membros se deu antes da aprovação, pelo Congresso Nacional, da Medida Provisória(MP) que cria a EBC.
O ministro Franklin Martins informou que, apesar da TV estrear domingo, a diferença só deverá ser sentida a partir de março de 2008.
Se os integrantes do Conselho estiverem insatisfeitos com a produção levada ao ar, poderão demitir os diretores da emissora e até a presidente da Empresa Brasil de Comunicação(EBC), jornalista Tereza Cruvinel.
Pelo estatuto da TV Pública, os integrantes do colegiado vão se reunir uma vez por mês na sede administrativa da empresa, em Brasília. O Governo já decidiu que eles receberão jetom pela presença nas sessões.
Li esta notícia no jornal O Globo, edição de hoje, 27/11/2007.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
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