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A Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), conhecida popularmente como andropausa, atinge cerca de 20% dos homens e é responsável pela diminuição da testosterona, hormônio que, entre outras funções, gerencia o desempenho sexual.
Não há como impedir essa queda, mas novos tratamentos de reposição hormonal podem reduzir os efeitos colaterais e são de fácil administração, alertam especialistas.
A alteração hormonal do homem começa a acontecer a partir dos 30 anos de idade. No entanto, as conseqüências da queda de testosterona são, geralmente, desencadeadas a partir dos 60.
O urologista Eduardo José Andrade Lopes, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e autor do livro Andropausa: deficiência andrógena do envelhecimento masculino, alerta que essas mudanças acontecem de forma lenta e sutil, ao contrário do que acontece com a mulher na menopausa.
Vale alertar que essa alteração hormonal não acontece com todos os homens e não causa infertilidade. Os que estão mais pré-dispostos a desenvolver um quadro clínico de DAEM, são os que possuem uma herança genética e os que têm maus hábitos alimentares.
Quem se encaixa nos sintomas apresentados, deve procurar um urologista para fazer os exames que medem a taxa de testosterona presente no sangue. No entanto, os especialistas recomendam atenção redobrada aos homens a partir dos 40 anos. Caso seja diagnosticado o problema, o paciente não deve ficar preocupado. Há muitas formas de tratar a DAEM.
No entanto, vale alertar que, uma vez iniciada a reposição hormonal, o paciente deve fazer visitas periódicas ao médico para examinar o tamanho da próstata e avaliar a taxa de testosterona presente no sangue.
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