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A análise regionalizada dos dados, porém, indica que em estados do Norte e Nordeste, a diferença diminui, ou até mesmo se inverte, como no caso do Piauí, onde as mulheres dirigentes representam 3,6% do total, contra 3,4% dos homens, e no Amazonas (3,3% contra 3,2%).
Já em estados do Sul e do Sudeste, como Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, a vantagem dos homens neste indicador é maior do que a média nacional.
De acordo com o documento, as mulheres estudam, em média, um ano a mais do que os homens (nove contra oito). Entre os universitários brasileiros, a participação feminina é maior, 57,1%. Na outra ponta da análise, as mulheres também estão à frente. A taxa de analfabetismo funcional delas é menor (21,1%) do que a dos homens (22,3%).
A Síntese de Indicadores Sociais mostra a grande participação das mulheres como referência nos arranjos familiares, 52,9% delas vivem sem cônjuge e com um ou mais filhos. Outras 16,9% moram sozinhas. Apenas 16,6% das mulheres são chefe de família, em domicílios habitados por um casal e no mínimo um filho. O índice cai para 5,6% nos casos de casais sem filho.
Como a indicação da pessoa de referência é de livre escolha do entrevistado, a pesquisa mostra que este status não está mais necessariamente ligado à função de provedor principal. Mesmo nos arranjos familiares em que a mulher é apontada como referência, em 73,7% dos casos, é o homem quem tem o maior rendimento. O índice é quase o mesmo nos casais em que o homem é indicado como a pessoa de referência, 73,8%.
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