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Apontado como um dos maiores autores do mundo e a grande referência da geração literária de 1927, Lorca foi morto na madrugada de 18 de agosto de 1936, junto com outros três homens, um professor e dois ativistas sindicais, por um grupo de falangistas que apoiavam o golpe militar do General Francisco Franco contra o Governo democraticamente eleito. Os quatro homens foram mortos a tiros, nas proximidades de um barranco em Víznar, em Granada, Província natal do poeta, no sul da Espanha.
Investigações feitas por Ian Gibson, para seu livro O assassinato de Federico García Lorca, apontam o lugar da sepultura sob uma oliveira, junto ao barranco, onde se estima estejam os restos mortais de mil a 3 mil vítimas da ditadura franquista (1939-1975), e onde existe, hoje, um Parque em memória dos mortos.
Até agora, a família do autor, que mantém uma Fundação com seu nome, havia rechaçado todas as iniciativas de exumação dos restos do poeta, mas o desejo dos parentes de seus companheiros de sepultura, parece ter alterado definitivamente esta posição.
Sobre esta matéria, saiba mais no Jornal O Globo, edição de 20/09/2008.
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