sábado, 27 de setembro de 2008

Federico García Lorca

O corpo do poeta e dramaturgo Federico García Lorca (1898-1936), fuzilado nos primeiros dias da Guerra Civil espanhola, poderá ser exumado em breve. Pela primeira vez, sua família aceitou que seus restos mortais sejam recuperados.

Apontado como um dos maiores autores do mundo e a grande referência da geração literária de 1927, Lorca foi morto na madrugada de 18 de agosto de 1936, junto com outros três homens, um professor e dois ativistas sindicais, por um grupo de falangistas que apoiavam o golpe militar do General Francisco Franco contra o Governo democraticamente eleito. Os quatro homens foram mortos a tiros, nas proximidades de um barranco em Víznar, em Granada, Província natal do poeta, no sul da Espanha.

Investigações feitas por Ian Gibson, para seu livro O assassinato de Federico García Lorca, apontam o lugar da sepultura sob uma oliveira, junto ao barranco, onde se estima estejam os restos mortais de mil a 3 mil vítimas da ditadura franquista (1939-1975), e onde existe, hoje, um Parque em memória dos mortos.

Até agora, a família do autor, que mantém uma Fundação com seu nome, havia rechaçado todas as iniciativas de exumação dos restos do poeta, mas o desejo dos parentes de seus companheiros de sepultura, parece ter alterado definitivamente esta posição.

Sobre esta matéria, saiba mais no Jornal O Globo, edição de 20/09/2008.

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