O perfil genético do paciente vai ser cada vez mais importante para definir que tipo de tratamento seguir na hora em que é diagnosticado algum tipo de câncer.
Das novidades apresentadas no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, na sigla em inglês), este mês, em Chicago, o aperfeiçoamento e o barateamento de testes feitos com biomarcadores - moléculas que reconhecem características específicas de um tumor quando juntadas a ele -, foram recebidos com entusiasmo pelos especialistas na área, que já falam inclusive que alguns tipos de câncer podem ser encarados como doença crônica.
Para os especialistas, os tratamentos cada vez mais individualizados estão ajudando a prolongar a vida de pacientes. Isso significa que, com o tratamento adequado, as pessoas poderão viver anos, assim como ocorre com doenças como diabetes e hipertensão arterial.
Para médicos e pacientes, esta notícia tem um grande impacto não só na forma do tratamento, como também em seu custo. Embora um teste deste tipo custe cerca de R$ 3 mil, o paciente com câncer pode gastar o triplo disto em quimioterapia e medicamentos, antes de perceber que o tratamento não está dando certo.
Por outro lado, os testes que verificam se o indivíduo tem alto risco de sofrer algum tipo de câncer - que já podem ser feitos no caso do de mama e de cólon -, ainda não são bem aceitos pela comunidade médica.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
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