sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Vale

A Companhia Vale do Rio Doce encerrou 2007 com o maior lucro líquido de sua história, R$ 20 bilhões, que representa um crescimento de 49% ante os R$ 13,431 bilhões obtidos em 2006. Este é o quinto ano seguido de ganhos recordes da mineradora e o sétimo de crescimento nos lucros.

O resultado é reflexo do aumento do lucro operacional, com o crescimento das vendas de minério de ferro, principalmente, de níquel e de outros produtos da Companhia, além do resultado financeiro e não operacional.

Por outro lado, as perdas no resultado de participações societárias, no valor de R$ 2,206 bilhões, e nas participações minoritárias, no montante de R$ 445 milhões, impactaram negativamente o lucro.

Além disso, em 2007, a Vale pagou R$ 3,695 bilhões a mais de imposto de renda e contribuição sobre o lucro líquido frente a 2006.

No quarto trimestre, a mineradora lucrou R$ 4,41 bilhões, resultado 30% superior ao observado em igual período de 2006. Em comparação com o terceiro trimestre de 2007, porém, o lucro recuou 5,34%.

Primeiro ano em que a mineradora canadense de níquel Inco, adquirida em 2006, aparece totalmente consolidada no balanço da Vale, 2007 registrou vários recordes para a Companhia, além do lucro.

A receita anual de R$ 66,4 bilhões de reais, também é a maior da história da empresa e 42,1% superior a 2006. Somente a Inco contribuiu com R$ 17,2 bilhões na receita.

Segundo a Vale, isso foi possível devido aos recordes de vendas de minério de ferro e pelotas, somando 291 milhões de toneladas métricas, além de embarques recordes de níquel (268 mil toneladas métricas), de cobre (300 mil toneladas métricas), alumina (3,253 milhões de toneladas métricas) e alumínio primário (562 mil toneladas métricas).

As exportações da empresa, também recordes, totalizaram US$ 12,5 bilhões, alta de 29,4% em relação ao ano anterior. A Vale contribuiu com 28,8% do superávit da balança comercial brasileira no ano passado.

A China manteve seu posto de maior compradora individual da Vale, participando com 17,5% da receita total da companhia. A compra de minério e pelotas pela China, em 2007, totalizou 96,2 milhões de toneladas, bem próximo às 100 milhões de toneladas previstas pela Vale.

Depois da China, o maior comprador foi o Brasil, com 14,6% da receita, e o Japão, com 11,3% do total.

Com esses volumes, a Vale reafirma sua posição de maior produtora mundial de minério de ferro, segunda maior de níquel, e uma das maiores em caulim, cobalto, ferro ligas e alumina.

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