De 1960 a 2006 , a esperança de vida das mulheres teve a maior alta (35,7%), chegando 76,1 anos , contra 68,5 anos para os homens (28,9%). Alguns dos fatores que contribuíram para esta mudança, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), foram a melhoria no acesso da população aos serviços de saúde , as campanhas de vacinação, o aumento da escolaridade , a prevenção de doenças e os avanços da medicina.
Já a mortalidade infantil (24,9%) declinou 64,0%, entre 1980 e 2006. Alagoas (51,9%) e Maranhão (40,7%) permaneceram com as maiores taxas do País. Nesse mesmo período, a violência fez aumentar muito a mortalidade masculina, principalmente no grupo etário dos 20 aos 24 anos, sendo que os maiores saltos foram no Amapá (de 1,6 para 6,1 vezes ) e no Estado de São Paulo (de 2,4 para 5,9 vezes).
Em 2005, mais de 80% dos óbitos violentos ocorreram entre os homens. De 1980 a 2005, os percentuais relativos às mortes por homicídios quase duplicaram, indo de 19,8% para 37,1% entre o total de óbitos , de 22,4% para 40,8% entre os homens e de 9,4% para 18,3% entre as mulheres. O IBGE estima que 15,6% das mortes ocorridas em 2005 podem não ter sido registradas, e que 13,7% dos óbitos em hospitais podem não ter sido notificados (sub-notificação).
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