Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) revelaram que estão próximos do sucesso em seus experimentos para criar "narizes artificiais", após terem descoberto uma maneira de produzir receptores olfativos em grandes quantidades no laboratório.
Narizes artificiais podem substituir cães usados para detectar drogas e explosivos, e podem ter inúmeras aplicações médicas, como identificar doenças que têm odores distintos, afirmou Shuguang Zhang, Diretor associado do Centro de Engenharia Biomédica do MIT, principal autor do estudo.
Ele disse que o olfato é provavelmente um dos sentidos mais antigos e primitivos, mas ninguém compreende de fato como ele funciona. Com o objetivo de recriar o olfato, o projeto RealNose tenta desenvolver artificialmente o mais complexo e menos compreendido dos cinco sentidos.
Os sistemas do olfato humano são impressionantes, com quase 400 genes funcionais, embora cães e ratos, por exemplo, possuam um olfato muito mais poderoso, com cerca de mil genes funcionais de receptores olfativos. A variedade de receptores olfativos permite que humanos e animais consigam distingüir dezenas de milhares de cheiros diferentes.
Sobre este assunto, leia mais no jornal O Globo, edição de 29/09/2008.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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