segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Joaquim Maria Machado de Assis

Aos 21 de junho de 1839, junto à zona portuária do Rio de Janeiro, mais precisamente no Morro do Livramento, nascia Joaquim Maria Machado de Assis.

Machado de Assis é autor de obra indispensável, figura exponencial de nossa cultura. Sua literatura é referência, mantendo um modo singular de enxergar nossa gente, com seus incontáveis hábitos e manias.

Da crônica ao teatro, do conto ao romance, Machado sempre foi um escritor reconhecido e festejado por seus contemporâneos, identificado por sua cortante sutileza.

No ano de 1881, publica Memórias Póstumas de Brás Cubas, romance que chega para alterar definitivamente os caminhos da literatura produzida no Brasil. O romance brasileiro, a partir daí, estava submetido a uma revolução.

Verdadeiro prodígio da ficção, brinda-nos com os singulares olhos de ressaca da dissimulada Capitu, e a inegável sisudez de Simão Bacamarte. As bruxarias literárias de Machado são um presente miraculoso.

Há exatos cem anos atrás, aos 29 de setembro de 1908, com sessenta e nove anos, Machado de Assis faleceu, em sua residência, à rua do Cosme Velho, número 18, em Laranjeiras, na cidade do Rio de Janeiro.

Aproveito o centenário de morte deste exponencial da literatura brasileira, para que não esqueçamos a incômoda questão do baixo índice de leitura no Brasil, até hoje um problema urgente e preocupante, que tem de ser combatido sem subterfúgios.

A obra de Machado de Assis sempre nos instigará.

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