O desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil teve forte queda, em agosto, contrariando a expectativa de analistas, que apostavam na estabilidade do número de desempregados.
A taxa de desocupação caiu de 8,1% em julho para 7,6% no mês passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É o melhor resultado, para agosto, da nova série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que teve início em 2002.
Em agosto de 2007, a taxa de desemprego atingia 9,5%. O rendimento médio real dos trabalhadores somou R$ 1.253,70, com alta de 2,1% frente a julho, e de 5,7% sobre agosto de 2007.
A população ocupada aumentou 0,7% em relação julho, e 3,7% na comparação com agosto de 2007, chegando a 21,8 milhões de pessoas.
O número de trabalhadores com carteira assinada aumentou num ritmo maior, de 5,8% na comparação anual, o que indica avanço na formalização do mercado de trabalho brasileiro. No total, 9,6 milhões tinham carteira assinada em agosto.
Na comparação com agosto do calendário anterior, foram gerados 771 mil empregos, crescimento de 3,7% na população ocupada, contra expansão de 2,3% na População em Idade Ativa (PIA).
No mês passado, eram 1,8 milhão os brasileiros sem trabalho, número 6,1% menor em relação a julho, e 19,2% mais baixo no confronto com agosto de 2007. O comportamento do mercado de trabalho, até agosto, aponta para uma tendência de que o recorde de baixa da taxa de desocupação pode ser registrado antes do fim do ano.
Outro resultado, observado este ano, é a média da taxa de desemprego, que ao longo dos oito primeiros meses de 2008, foi de 8,2%, contra 9,8% entre janeiro e agosto do ano passado.
O resultado deste ano é o melhor da série histórica, para os oito primeiros meses do ano, e já está abaixo da média do ano passado, que foi de 9,3%. O nível de ocupação, que mede o percentual de ocupados dentro da População em Idade Ativa (PIA) também foi recorde.
domingo, 28 de setembro de 2008
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