Uma variante genética surgida há milhares de anos na África, e selecionada naturalmente porque protegia a população contra a malária, estaria, agora, aumentando a vulnerabilidade à infecção pelo HIV, revelou um estudo feito por cientistas americanos e britânicos.
A descoberta pode ajudar a explicar, ao menos em parte, por que a Aids atinge mais severamente a África do que outras partes do mundo.
No Continente Africano, 90% da população apresentam a mutação no gene que controla uma proteína presente na superfície das células vermelhas do sangue. E, de acordo com o estudo publicado na Cell Host & Microbe, pessoas com a versão alterada desse gene, têm um risco de desenvolver a Aids aumentado em 40%. Os cientistas estimam que a variante genética responderia por aproximadamente 11% dos casos de Aids na África.
Há muito tempo, especialistas na doença desconfiavam que o comportamento sexual e outros fatores sociais, não eram suficientes para explicar por que mais de dois terços das 33 milhões de pessoas infectadas pelo vírus, estão na África Subsaariana. Suspeitavam que fatores genéticos deveriam exercer um papel importante.
Sobre este assunto, leia mais no jornal O Globo, edição de 16/07/2008.
sábado, 19 de julho de 2008
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