Há pouco tempo, foi lançado nos Estados Unidos um livro intitulado The dumbest generation, que poderíamos traduzir como A geração mais burra, do professor universitário Mark Bauerlein.
Baseado em várias pesquisas, de órgãos do Governo, consultorias e instituições educacionais, o estudo chega a uma conclusão terrível sobre a juventude americana. Ela não lê, não acredita no trabalho, não visita museus e outras instituições culturais. E sequer consegue explicar métodos científicos básicos ou saber algo de História.
No começo deste ano, uma pesquisa na Inglaterra mostrou que quase 90% dos estudantes começam uma pesquisa por uma ferramenta de busca, em vez de ir a um site de biblioteca. E, quando pesquisam livros e jornais eletrônicos, eles não ficam nos sites mais do que oito minutos.
Professores e pedagogos brasileiros também se preocupam com essas constatações, percebendo que a internet, se por um lado é uma fonte valiosa de informação, por outro apresenta uma desorganização intrínseca, que acaba levando à dispersão e deixando de fomentar o espírito crítico.
Isso começa na escola e atinge até a universidade, onde a indústria dos trabalhos prontos se transferiu para a rede. Mas, infelizmente, isso vai além do meio acadêmico. Já começa a afetar a busca por jovens profissionais que chegam ao mercado, como atesta a psicopedagoga Heloísa Yoshida, Diretora da Sistêmica Desenvolvimento de Pessoas, da cidade do Rio de Janeiro.
Sobre este assunto, leia no jornal O Globo, edição de 13/07/2008.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
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