O presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, afirmou nesta quarta-feira, 12, na Câmara dos Deputados, que o risco de ser decretado racionamento de energia no País em 2008 e 2009 é alto, devido aos atrasos de obras e à retirada de oferta, associada especialmente às restrições de suprimento de gás natural. Ele observou, no entanto, que até 2011 haverá tempo suficiente e opções de medidas regulatórias para evitar a falta de abastecimento.
O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, João José de Nora Souto, e o gerente-geral de Operação de Logística de Gás Natural da Petrobras, Sérgio Abramant Guerbatin, destacaram as ações do Governo para garantir uma oferta capaz de atender à demanda de gás natural no País, que deverá passar da média atual de 70,6 milhões de m³/dia para 134 milhões de m³/dia em 2012.
Para chegar a essa oferta, o País deverá aumentar a sua produção de 40,4 milhões para 72,9 milhões de m³/dia e passará a contar com gás natural liquefeito (GNL). Em relação a esse último, o volume estimado para 2012 é de 31,1 milhões de m³/dia.
Cláudio Sales destacou que o Brasil deve contar com o gás natural para não ser agravado o risco de falta de abastecimento. Ele assinalou que, já em 2008, haverá um déficit estrutural de energia de 2.600 megawatts, o que representa mais do que a usina do Rio Madeira poderá produzir.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário