quinta-feira, 9 de julho de 2009

Constitucionalistas de 1932

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) aprovou hoje, 9, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei (PL) 2002/07, que trata da inscrição dos nomes de Mário Martins de Almeida, Euclydes Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Souza e Antônio Américo de Camargo Andrade no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão da Liberdade e da Democracia, aqui em Brasília.

Eles lutaram na Revolução Constitucionalista de 1932, e morreram no confronto com tropas federais.

Se não houver recurso para votação no plenário, a proposta segue para análise do Senado Federal (SF).

A Revolução Constitucionalista foi a reação de um grupo de paulistas ao golpe de Estado de Getúlio Vargas em 1930. Depois do golpe, o novo Governo decidiu extinguir o Congresso Nacional, as assembleias estaduais e as câmaras municipais.

Foram nomeados delegados e interventores com o aval do presidente da República. Com isso, os paulistas perderam espaço político no País.

O movimento constitucionalista queria a promulgação de uma nova Constituição e o fim do "Governo Provisório" de Vargas.

Usando iniciais dos nomes dos quatro estudantes (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo), foi formada a sigla MMDC, uma organização clandestina que lutou contra o Governo Vargas.

Os homenageados estão enterrados no mausoléu do Obelisco do Ibirapuera, na capital paulista.

Veja aqui a íntegra do PL 2002/2007.

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