Os gastos elevados com tratamentos do diabetes, principalmente o do tipo 2, o mais comum e de maior incidência em adultos acima do peso e sedentários, está tornando a doença incontrolável em todo o mundo.
Pesquisas apontam o aumento do número de pacientes, a crescente dependência em relação a múltiplos fármacos e o desenvolvimento de drogas cada vez mais caras como as principais causas.
Para agravar a situação, estudos americanos indicam que os novos medicamentos contra diabetes não garantem melhor controle. Além disso, há drogas com graves efeitos colaterais e outras que foram retiradas das farmácias devido ao alto preço, como a insulina inalada.
Na opinião de endocrinologistas, é possível tratar o diabetes com baixo custo e de forma eficaz em grande número de pessoas. Mas opções terapêuticas especiais indisponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) são necessárias para uma parcela considerável da população.
Só nos Estados Unidos, em 2000, mais de 11 milhões de americanos foram diagnosticados com diabetes. Até 2050, estima-se que esse número alcançará 29 milhões, ou 7% da população americana, segundo estudo na revista Archives of Interna Medicine. A despesa com drogas saltou de US$ 6,7 bilhões em 2001 para US$ 12,5 bilhões em 2007, segundo levantamento das universidades de Stanford e Chicago.
No Brasil, estatísticas oficiais mostram que 7% da população têm diabetes, mas médicos acreditam que este percentual é muito maior. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), há 500 casos novos por dia.
Saiba mais sobre este assunto no jornal O Globo, edição 02/11/2008.
domingo, 9 de novembro de 2008
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