Um homem de 52 anos, com um avançado melanoma, a forma mais letal de câncer de pele, foi tratado com sucesso com seu próprio sangue.
O feito foi recebido por especialistas como um significativo avanço do uso da imunoterapia, método baseado no reforço do sistema imunológico do corpo, com o objetivo de combater a doença.
Os pesquisadores americanos responsáveis pelo tratamento extraíram células brancas, componentes do sistema de defesa, do sangue do paciente, e as cultivaram em laboratório.
A partir da tecnologia de clonagem, os cientistas conseguiram obter um volume significativo de células brancas T, essenciais às defesas do organismo, e as reinjetaram no paciente para que ele pudesse tentar combater o câncer.
O homem tinha um melanoma em estágio quatro, considerado o mais avançado, em que a morte normalmente ocorre poucos meses depois do diagnóstico.
O câncer, deflagrado por queimaduras de sol, teve início num sinal de nascença na pele, rapidamente se disseminou para um nódulo linfático na virilha e para o pulmão. Mas dois meses depois do tratamento com as células T, um exame de ressonância mostrou que não havia mais tumor.
Ao fim de dois anos, quando os médicos fizeram uma última revisão, o homem permanecia livre da doença. Antes do tratamento com as células de defesa, ele tinha se submetido a uma cirurgia e tomado remédios sem apresentar nenhuma resposta positiva.
Leia mais sobre este assunto no jornal O Globo, edição de 19/06/2008.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
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