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Chamado no meio diplomático de cláusula de direitos humanos do Mercosul, o protocolo permite que integrantes do bloco imponham sanções contra outro Estado-parte que esteja vivenciando "graves e sistemáticas violações dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, em situações de crise institucional ou na vigência de estados de exceção". Quando os abusos forem confirmados, o país poderá ter suspenso o direito de participação no bloco.
Antes de tomar essa decisão, os países do bloco promoverão consultas entre si e com a nação afetada pelos distúrbios. Somente em caso de impasse serão tomadas as medidas coercitivas, desde que com consenso dos demais países.
O texto aqui em debate, foi enviado pelo Executivo e transformado em projeto na Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul. O Governo informou ao Congresso Nacional (CN) que a ratificação do protocolo demonstra o interesse do Brasil no fortalecimento político e institucional do Mercosul.
O Projeto tramita em regime de urgência e será analisado pelo Plenário da Câmara dos Deputados (CD). Se aprovado, segue para votação do Senado Federal (SF) ( PDC-495/2008).
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