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O mesmo tem acontecido com outros países, como Colômbia, Islândia, Indonésia, Nova Zelândia, Turquia, Índia e África do Sul.
Segundo matéria publicada pelo jornal O Globo, edição de 9/4/2008, nessas operações os investidores tomam empréstimos em moedas de países que cobram baixos juros, como o iene japonês ou o franco suíço, e aplicam nas divisas de economias com juros altos, como o real brasileiro. Para o FMI, este é um canal de vulnerabilidade em caso de futuros picos de volatilidade.
Apesar do alerta do FMI, analistas brasileiros acreditam que a apreciação do real tem sido motivada, principalmente, pelos bons resultados das contas externas brasileiras.
Desde 2003, o Brasil registrava superávit em conta corrente (saldo comercial, investimentos e todas as outras trocas de recursos com o exterior), afirma José Alfredo Lamy, da Cenário Investimentos.
Para ele, no entanto, o real deve se desvalorizar frente ao dólar este ano, já que o Brasil voltou a apresentar déficit em conta corrente.
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