quarta-feira, 12 de março de 2008

Para cima II

O Produto Interno Bruto (PIB), indicador que representa a soma de todas as riquezas produzidas no País, mostra que a economia do Brasil cresceu 5,4% a R$ 2,6 trilhões em 2007, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE).

O PIB per capita cresceu 4,0% em termos reais, em relação a 2006, atingindo R$ 13.515,00. No quarto trimestre do ano passado, o indicador cresceu 1,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior e 6,2% frente ao mesmo período de 2006.

O aumento do PIB em 2007 foi o segundo maior da série histórica, iniciada em 1995, superior ao de 3,8% registrado em 2006, e atrás apenas dos 5,7% de 2004. No último Relatório de Inflação do Banco Central(BC), de dezembro do ano passado, a previsão era de que o PIB teria expansão de 5,2% em 2007.

O forte crescimento do Brasil em 2007, dentro da expectativa do Governo e dos analistas, foi puxado pelo aumento de 6,5% do consumo das famílias e dos investimentos, que avançaram 13,4%, de acordo com a formação bruta de capital fixo, maior expansão desde 1996.

De acordo com os dados do IBGE, a indústria cresceu 4,9% em 2007, o setor agropecuário avançou 5,3% e o setor de serviços teve expansão de 4,7%. No setor externo, as exportações apresentaram alta de 6,6%, e as importações tiveram elevação de 20,7%. Desde 2006, o crescimento das exportações é inferior ao das importações.

O saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas, teve acréscimo nominal de 28,8%. A despesa do consumo da administração pública cresceu 3,1%.

Dos R$ 2,558 trilhões do valor do PIB a preços de mercado alcançado em 2007, R$ 2,190 trilhões são referentes ao valor adicionado e R$ 367,9 bilhões, aos impostos sobre produtos, que tiveram elevação de 4,8% e 9,1%, respectivamente.

Foram revisadas ainda para cima as taxas de crescimento da economia brasileira no terceiro e no segundo trimestres do ano passado, em relação aos períodos imediatamente anteriores. O avanço do terceiro trimestre passou de 1,7% para 1,8% e o do segundo trimestre foi de 1,3% para 1,5%. Já para o primeiro trimestre do ano passado frente ao último trimestre de 2006 houve revisão para baixo. O crescimento passou de 1,1% para 1,0%.

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