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Outra estratégia do Governo seria contingenciar um montante equivalente às emendas parlamentares, que correspondem a R$ 15,6 bilhões neste ano. Em 2007, foram contingenciados inicialmente R$ 16,4 bilhões, valor bem próximo aos das emendas aprovadas no ano passado.
O cálculo envolvendo apenas as despesas leva em conta que a reestimativa de receitas feita no mês passado pela Comissão Mista de Orçamento, não deve ser muito diferente das previsões do Governo para a arrecadação deste ano. Parte dos R$ 9 bilhões estimados pela Consultoria do Orçamento aliviaria o superávit das estatais, que foi elevado em R$ 2,8 bilhões pelo substitutivo aprovado no Congresso.
O Governo também pode decidir recompor as despesas de pessoal, que sofreram corte de R$ 3,5 bilhões. Também será necessário realocar recursos para cobrir o aumento de R$ 2,5 bilhões em gastos com a Previdência, por causa do reajuste do salário mínimo para R$ 415 - a previsão inicial era de R$ 412,40.
A estimativa de R$ 9 bilhões poderia subir ainda mais se o Governo atender os créditos extraordinários abertos no ano passado e ainda não executados. As despesas discricionárias (não obrigatórias e, portanto, passíveis de contingenciamento) correspondem a R$ 129,6 bilhões no Orçamento aprovado pelo Congresso.
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