Uma equipe de cientistas de 17 países, entre eles o Brasil, descobriu a origem das mais energéticas partículas do Universo.
Segundo estudo publicado na revista Science, os raios cósmicos - partículas altamente enérgéticas e que se deslocam a velocidades próximas à da luz - são geradas em buracos negros gigantes, situados em galáxias vizinhas à Via Láctea.
As conclusões, feitas a partir de pesquisas realizadas no Observatório Pierre Auger, na Argentina, solucionam um quebra-cabeças que intriga a ciência desde 1912, quando os raios cósmicos foram identificados.
Até agora, acreditava-se que as partículas de alta energia que "bombardeiam" a Terra seriam provenientes de áreas aleatórias no espaço.
O físico Ronald Cintra Shellard, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas(CBPF) e da PUC-RJ, um dos brasileiros que participam do estudo, diz que somos bombardeados o tempo todo por raios cósmicos, a cada segundo dezenas deles nos atingem sem que percebamos.
Os estudiosos acreditam que os campos magnéticos em volta dos buracos negros aumentam a velocidade dos raios, o que explicaria a alta concentração de energia das partículas.
Para o professor Carlos Ourivio Escobar, do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW), da Unicamp e coordenador da parte brasileira do projeto, os primeiros resultados dos estudos realizados na Argentina significam um passo significativo em busca da explicação da origem do universo.
Ainda de acordo com o professor, a descoberta inaugura a era da astronomia com raios cósmicos.
Ao conhecer como as partículas de altíssima energia são naturalmente aceleradas, os cientistas poderão, eventualmente, reproduzir o fenômeno em laboratório, o que inauguraria uma nova fase para o estudo.
Segundo estudo publicado na revista Science, os raios cósmicos - partículas altamente enérgéticas e que se deslocam a velocidades próximas à da luz - são geradas em buracos negros gigantes, situados em galáxias vizinhas à Via Láctea.
As conclusões, feitas a partir de pesquisas realizadas no Observatório Pierre Auger, na Argentina, solucionam um quebra-cabeças que intriga a ciência desde 1912, quando os raios cósmicos foram identificados.
Até agora, acreditava-se que as partículas de alta energia que "bombardeiam" a Terra seriam provenientes de áreas aleatórias no espaço.
O físico Ronald Cintra Shellard, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas(CBPF) e da PUC-RJ, um dos brasileiros que participam do estudo, diz que somos bombardeados o tempo todo por raios cósmicos, a cada segundo dezenas deles nos atingem sem que percebamos.
Os estudiosos acreditam que os campos magnéticos em volta dos buracos negros aumentam a velocidade dos raios, o que explicaria a alta concentração de energia das partículas.
Para o professor Carlos Ourivio Escobar, do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW), da Unicamp e coordenador da parte brasileira do projeto, os primeiros resultados dos estudos realizados na Argentina significam um passo significativo em busca da explicação da origem do universo.
Ainda de acordo com o professor, a descoberta inaugura a era da astronomia com raios cósmicos.
Ao conhecer como as partículas de altíssima energia são naturalmente aceleradas, os cientistas poderão, eventualmente, reproduzir o fenômeno em laboratório, o que inauguraria uma nova fase para o estudo.
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