O peso da informalidade na economia brasileira foi estimado pelo IBGE em 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB). O que representou um volume de recursos adicionados à economia de R$ 180 bilhões em 2005.
Os números fazem parte da divulgação dos resultados definitivos do PIB de 2005. Com essa revisão, natural em contas nacionais quando os dados de pesquisas setoriais são absorvidos na contabilidade nacional, a economia brasileira cresceu 3,2% em 2005, contra os 2,9% estimados anteriormente.
O setor de serviços, que responde por 65% da economia, teve um desempenho melhor, de 3,4% para 3,7%. Só isso já explica esse avanço. A queda de 1% para 0,3% na expansão da pecuária foi mais que compensada pelos serviços.
Sobre o peso da informalidade, esse resultado corresponde ao padrão de países como Colômbia, Bolívia. Os países desenvolvidos, como os da União Européia, consideram essa participação irrelevante, por isso os esforços dos técnicos é pequeno em mensurar esse peso. Se considerarmos somente o valor adicionado à economia, excluindo os impostos, o peso da informalidade sobe para 10,4%, praticamente a mesma taxa captada em 2004, segundo o IBGE.
sábado, 10 de novembro de 2007
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