Um estudo da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, ao analisar a distribuição das notas nas turmas de 4ª e 8ª série, conclui que a redução generalizada da pontuação dos estudantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica(Saeb), foi o principal fator que levou a queda do desempenho.
A discussão sobre o impacto da inclusão dos alunos mais pobres no ensino fundamental ocorre desde 2000, quando os resultados do Saeb, aplicados aos alunos em 1999, mostrou com clareza que havia uma tendência de queda na qualidade.
A queda coincidiu com o aumento da proporção de crianças de 7 a 14 anos estudando. Em 1995, 10% estavam fora da escola. Quatro anos depois, o percentual caiu para 4,3% e, em 2005, chegou a 2,6%.
O argumento em defesa da tese de que foi essa expansão a principal causa da piora, baseia-se no fato, praticamente consensual entre pesquisadores em educação, de que o nível socioeconômico dos estudantes é o fator que, isoladamente, mais explica seu desempenho.
Ou seja, crianças de famílias mais pobres tendem a ter notas piores do que seus colegas de classe cujos pais são mais escolarizados ou de maior renda.
Como os alunos que estavam fora do sistema até 1995 vinham, principalmente, das classes mais pobres, logo, seria lógica a explicação de que eles puxaram a média para baixo.
De acordo com o estudo, um dos fatores que podem explicar a queda na qualidade é o fato de o sistema não ter se adaptado para receber novos estudantes e, com isso, prejudicado a média de todos os alunos, inclusive a dos que já estavam na escola.
A discussão sobre o impacto da inclusão dos alunos mais pobres no ensino fundamental ocorre desde 2000, quando os resultados do Saeb, aplicados aos alunos em 1999, mostrou com clareza que havia uma tendência de queda na qualidade.
A queda coincidiu com o aumento da proporção de crianças de 7 a 14 anos estudando. Em 1995, 10% estavam fora da escola. Quatro anos depois, o percentual caiu para 4,3% e, em 2005, chegou a 2,6%.
O argumento em defesa da tese de que foi essa expansão a principal causa da piora, baseia-se no fato, praticamente consensual entre pesquisadores em educação, de que o nível socioeconômico dos estudantes é o fator que, isoladamente, mais explica seu desempenho.
Ou seja, crianças de famílias mais pobres tendem a ter notas piores do que seus colegas de classe cujos pais são mais escolarizados ou de maior renda.
Como os alunos que estavam fora do sistema até 1995 vinham, principalmente, das classes mais pobres, logo, seria lógica a explicação de que eles puxaram a média para baixo.
De acordo com o estudo, um dos fatores que podem explicar a queda na qualidade é o fato de o sistema não ter se adaptado para receber novos estudantes e, com isso, prejudicado a média de todos os alunos, inclusive a dos que já estavam na escola.
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