quarta-feira, 23 de abril de 2008

Latinos

Os internautas latino-americanos são os usuários que gastam mais tempo de navegação em redes sociais como MySpace, Facebook, Orkut e Fotolog, constatou um levantamento publicado pelo site Fotolog.

Segundo dados divulgados pelo portal, os usuários de países da América Latina gastam, em média, 375 minutos ou 6h25m por mês com comunidades online, contra os 249 minutos ou 4h15m mensais gastos por internautas da América do Norte.

Os latinos gostam de se socializar, e as redes sociais na internet não são nada mais do que uma nova plataforma de interação, da mesma forma que fazemos por outros meios, afirmou à EFE Mikel Lekaroz, Diretor da Hi-Media, empresa que mantém o Fotolog, uma das dez redes sociais mais acessados do mundo, com 17 milhões de usuários.

De acordo com a rede, os usuários latinos que mais acessam o Fotolog são do Chile, País que responde por 3,5 milhões de cadastrados e 2,8 milhões de visitas/mês. Segundo Lekaroz, o Brasil aparece em terceiro lugar, com 1,7 milhões de visitantes/únicos por mês, atrás da Argentina, com 3,2 milhões.

Segundo o Fotolog, a internet mundial registrou 42 milhões de internautas latino-americanos ativos em redes sociais, em dezembro de 2007, sendo 75% deles identificados como usuários do Brasil, bem acima dos americanos, 64%.

Dados divulgados recentemente pela consultoria comScore, dão conta que o número de visitantes que, por mês, acessam redes como Facebook e MySpace, aumentou 34% em 2007, superando os 530 milhões de internautas.

A partir destes dados, a consultoria estima que dois em cada três internautas freqüentam pelo menos uma destas plataformas sociais. O relatório da comScore, denominado O estado da Internet no mundo, estima que, em janeiro de 2008, haviam mais de 59 milhões de internautas latino-americanos ativos, um aumento de 16,6% em relação à média mundial, de 10,4%.

O Fotolog, rede social que tem como principal destaque o compartilhamento de fotos pela internet, contava com pouco mais de 16,7 milhões de usuários, em fevereiro deste ano. Pelo menos 7,7 milhões deles são latino-americanos e 3,5 milhões são espanhóis.

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