quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Aracati...



... comemora neste 25 de outubro, 165 anos de emancipação política.

O historiador cearense Raimundo Girão conceitua Aracati como brisa que sopra nas tardes de verão, saindo do mar e entrando no sertão, refrescando-os. Esse Aracati é, indiscutivelmente, uma das delícias do sertanejo.

Podemos comprovar a veracidade destas afirmações nas cidades que sobem às margens do Rio Jaguaribe, onde muitos ainda sentam-se à calçada, ao final da tarde, para esperar o “Aracati”. Esses são os bons ventos do nosso Ceará.

A formação e a dinâmica econômica, social e cultural de Aracati estão intimamente associadas aos recursos ambientais, do quais o rio Jaguaribe é o elemento de ligação do mar com o sertão.
Nesse processo, Aracati constitui-se um lugar de memória, continente de identidade cultural que sedimenta e valoriza a história do Ceará.

É importante que ressaltemos sua tradição empresarial, oriunda dos tempos de esplendor econômico, iniciado no século XVIII, em virtude do pioneirismo do Município na fabricação do charque, que prosseguiu até o século XIX.

Aracati constitui-se em base física e cultural de empreendimentos agro-industriais e industriais, com uma importante polarização comercial exercida na porção do litoral leste e no corredor estruturado pela bacia do Jaguaribe.

A atratividade turística de seu território é composta por recursos naturais que lhe conferem paisagens ímpares, com um patrimônio cultural edificado que, por sua importância histórica, prossegue seu processo de tombamento nacional.

Suas praias são marcantes. Canoa Quebrada, Majorlândia e Quixaba, com seus campos de falésias e dunas, mananciais iluminados por um sol ininterrupto e sedutor.

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