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A MP reajusta a remuneração de carreiras consideradas como típicas de Estado, e transforma os salários dos ocupantes desses cargos em subsídio, com efeitos financeiros a partir de 1º de julho deste ano.
Foram consideradas inconstitucionais as duas emendas dos senadores, pelo fato de mudarem a remuneração e o enquadramento de cargos de carreiras do Poder Executivo, iniciativa exclusiva do Presidente da República. As referidas matérias não cumprem os aspectos de viabilidade orçamentária e financeira, por não demonstrarem a origem dos recursos para criar novas despesas.
A primeira emenda inclui, na carreira de analista-tributário, cargos de diversas carreiras cujos servidores trabalhavam na Secretaria da Receita Previdenciária, quando ela foi incorporada à Receita Federal.
Já a segunda mudança proposta pelo Senado, reorganiza em carreira cargos redistribuídos ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A discussão do texto foi encerrada ainda nesta mesma sessão, mas, por falta de quorum para votações, foi encerrada a Ordem do Dia.
Apesar de não concluirmos a análise da medida, os trabalhos hoje realizados foram produtivos. A leitura do relatório e a discussão da matéria já representam um avanço, pois a sessão extraordinária marcada para amanhã, terça-feira, 2, às 10 horas, já começará com a votação da MP.
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