A Câmara dos Deputados (CD) terá cinco sessões deliberativas nesta primeira semana de dezembro, onde tentaremos liberar a pauta da Casa, trancada por uma Medida Provisória (MP), a 440/08, e concluir a votação dos destaques apresentados à Proposta de Emenda à Constituição (PEC), no caso a das Medidas Provisórias (511/06). As sessões ocorrerão de hoje, 1º, a quinta-feira, 4.
A MP 440/08 reajusta o salário de várias carreiras consideradas típicas de Estado, e devemos analisar duas emendas do Senado Federal (SF) ao projeto de lei de conversão aprovado na Casa. A primeira emenda inclui na carreira de analista tributário cargos de diversas carreiras, cujos servidores trabalhavam na Secretaria da Receita Previdenciária, quando de sua incorporação pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. A mudança vale para os servidores que estavam em efetivo exercício no novo órgão, até o dia 29 de agosto de 2008, data de publicação da MP.
O Senado propõe, na segunda emenda, a reorganização em carreira de cargos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que estão alocados no quadro de pessoal desse órgão. Os senadores criam as carreiras de Planejamento e Gestão Pública; de Suporte à Pesquisa; e de Suporte à Gestão.
Ao longo da semana, outra Medida Provisória (441/08) deve retornar do Senado, com mudanças e trancando a pauta. Ela concede reajuste diferenciado a cerca de 380 mil servidores da União, válido a partir de 1º de julho deste ano, e com impacto orçamentário de R$ 1,55 bilhão em 2008. O reajuste atinge cerca de 40 carreiras federais e, na maior parte delas, ocorre uma reformulação da estrutura remuneratória, que passa a ser composta apenas pelo vencimento básico e uma gratificação de desempenho.
Após liberarmos a pauta, poderemos continuar a análise dos 11 destaques para votação em separado (DVS), da MP 511/06, apresentados ao substitutivo da comissão especial aprovado pelo Plenário.
Apesar de não estar na pauta do Plenário, a PEC da Reforma Tributária (PECs 233/08, 31/07 e 45/07) domina os debates políticos na Câmara, e é o motivo da obstrução dos partidos oposicionistas. DEM, PSDB e PPS não querem votar o texto ainda em 2008, como pretendem os partidos aliados ao Governo.
As principais preocupações expostas são a possibilidade de perda de arrecadação pelos estados e a perda de receitas que financiam a seguridade social por causa da desoneração da folha de pagamentos.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário