Hoje, 6 de julho de 2008, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, atualmente Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, conta 74 anos de existência.
Sua história é a história de um Brasil que passou a se conhecer melhor, para se reinterpretar e lançar a pedra angular de seu futuro, esse ente abstrato que se alimenta de esperança e sonho, mas também da ação objetiva, na busca de tempos melhores.
É justo dizer que o IBGE cresceu com o Brasil, assim como o Brasil cresceu com o IBGE, porque nenhuma nação consegue caminhar ao encontro da modernidade, quando se ignora a si própria. É absolutamente improvável, hoje, crescer, sem acompanhar pari passu os resultados da economia ou tipificar as condições de vida dos cidadãos ou ainda saber como se distribuem as pessoas, do ponto de vista demográfico.
Quantos nascem? Quantos morrem? Quantos possuem casa própria? Quantos têm saneamento básico? Quantos migram? Quantos estudam? Quantos estão em determinada faixa de idade, ou de renda, ou de escolaridade? São perguntas clássicas da ciência estatística, cujas respostas metodologicamente colhidas, compiladas, analisadas, combinadas e disseminadas permitem traçar diagnósticos seguros. Estes, constituem a base do planejamento estratégico, como instrumento indispensável à ação dos governos, no sentido de eleger prioridades, formatar o modelo de gestão a ser seguido, aplicar os recursos orçamentários.
Não apenas isso. Também para nós, legisladores, as observações quantitativas de massa formam uma representação de tal consistência, que nos enseja formular normas legais mais próximas das necessidades dos cidadãos, normas capazes de realmente atender aos anseios do povo.
No amplo leque de estudos e pesquisas do IBGE, se incluem os censos demográficos, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). A Entidade fornece, entre outros indicadores, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), assim como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), com periodicidade mensal. Subsidia, portanto, os setores industrial e comercial, além do setor agropecuário.
Ao lado disso, o IBGE trabalha com projeções e estimativas, fundamentais no momento em que as nações estão sujeitas ao permanente impacto da globalização, num ambiente de constantes transformações econômicas, humanas e ambientais.
O IBGE produz também um conjunto de indicadores sociais importantes para o combate das desigualdades. Entre eles, os que dizem respeito à mortalidade infantil, ao controle epidemiológico, à educação, à mobilidade social, ao mercado de trabalho, à população jovem e à cultura.
Não bastante, com sugere o próprio nome – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, atua na área das geociências, por meio da cartografia, da geodésia e da geografia propriamente dita, o que permite aos brasileiros conhecer melhor o território nacional, na extensão de suas fronteiras, de sua topografia e de seus recursos naturais. Decorre daí uma grande contribuição dada pelo Instituto ao meio ambiente, à segurança nacional e ao desenvolvimento sustentável.
O crescimento da Entidade ao longo destas sete décadas, já a caminho da oitava, reflete a modernização do Estado brasileiro. Como coordenador do Sistema de Produção e Disseminação de Estatísticas Públicas, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística está à frente de uma rede capilar, que chega a todo o Brasil e está apta a gerar informações, as mais confiáveis, consistentes, atualizadas e detalhadas possíveis.
Nada mais justo, diante de tão larga contribuição, de tantos serviços prestado ao País, do que este registro.
Os meus parabéns, portanto, ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, pelo transcurso do aniversário.
Aqui expresso minha admiração e reconhecimento profissional a todos os funcionários e técnicos dessa competente Instituição nacional.
domingo, 6 de julho de 2008
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