segunda-feira, 19 de maio de 2008

Investimento Estrangeiro

O Investimento Estrangeiro Direto da União Européia cresceu 53% em 2007, passando de 275 bilhões de euros para 420 bilhões de euros, enquanto que os fundos que os países membros receberam do exterior aumentaram 89%, chegando a 319 bilhões de euros. Os dados foram divulgados hoje, 19, pela Eurostat, agência de estatísticas da região.

O Brasil ficou em terceiro lugar entre os emergentes do BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China -, tendo recebido 7,1 bilhões de euros em investimentos da União Européia.

O primeiro lugar coube à Rússia, que recebeu 17,1 bilhões de euros, seguido pela Índia, com 10,9 bilhões de euros.

O último colocado foi a China, que recebeu apenas 1,8 bilhão de euros no ano passado, contra 6 bilhões de euros registrado em 2006, tornando-se o emergente menos atraente para os países da região.

Os EUA, mais uma vez, encabeçaram a lista de maior investidor e maior receptor dos 27 países que compõem a zona do euro, com 145 bilhões de euros e 113 bilhões, respectivamente. Em 2006, o montante chegou a 74 bilhões de euros investidos na região e 79 bilhões de euros aplicados pela UE no país americano.

Depois dos EUA, Canadá e Suíça foram os principais destinos dos investimentos europeus, enquanto que os suíços e os japoneses foram os que mais investiram depois dos EUA.

Em comunicado, a agência de estatística da UE destacou o crescimento dos investimentos europeus nos 38 países que se agrupam como centros financeiros offshore, entre os quais figuram paraísos fiscais como Liechtenstein, Andorra, Ilhas Caimã, Bahamas e Ilhas Virgens.

Os investimentos dos 27 países da UE nestes locais, passaram de 50 bilhões de euros em 2006 para 84 bilhões de euros em 2007, enquanto que o fluxo na UE, passou de 30 bilhões de euros para 98 bilhões de euros.

Segundo dados preliminares, os países da UE que mais investiram em outros países, foram o Reino Unido (121 bilhões de euros), Luxemburgo (78 bilhões de euros) e Alemanha (52 bilhões).
Por sua vez, os que mais receberam foram o Reino Unido (87 bilhões de euros), Luxemburgo (50 bilhões) e França (23 bilhões).

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