O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou a edição 2008/2009, da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).
O levantamento, feito em parceria com o Ministério da Saúde e o Banco Mundial, vai trazer uma importante novidade: o consumo efetivo de alimentos pela família, que foi realizado pela última vez em 1974/75, ou seja, há mais de 30 anos.
A última POF registrou, apenas, o que a família comprou de alimentos e não o que efetivamente foi consumido.
Serão 65 mil domicílios visitados, a partir de hoje, 19, em 1.752 municípios, por 600 entrevistadores.
As despesas serão acompanhadas por nove dias seguidos e, no mínimo, a família receberá o agente do IBGE por quatro dias.
Os alimentos que a familia separadamente consome na rua e na escola, também serão investigados, além das despesas de saúde, com a quantidade de remédios de marca e genéricos e até os aspectos ambientais, sobre o tipo de combustível comprado pelas famílias, e se há ou não coleta seletiva na residência.
Serão feitos estudos específicos de turismo, saúde e educação. A atualização do consumo das famílias vai servir, não apenas para rever os pesos das despesas nos índices de preços, como nas contas nacionais, já que essa parcela responde por 60% do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos pela economia, explicou o presidente do IBGE, Eduardo Nunes.
Segundo Ana Beatriz Vasconcelos, Coordenadora-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, será possível avaliar diretamente a quantidade e a qualidade dos alimentos que a população brasileira vem consumindo.
Esta pesquisa é uma ferramenta importante nos dias atuais, pois vai orientar políticas de estímulo à alimentação saudável, como também para a própria cadeia produtiva, diante do uso de vitaminas e outros componentes dos alimentos industrializados, cada vez mais presente na vida das pessoas.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
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