Quando 2007 chegar ao fim, o câncer terá causado 7,6 milhões de mortes em todo o mundo ao longo do ano, revelou no domingo, 16, um relatório fornecido pela Socidedade Americana de Câncer (ACS, na sigla em inglês).
Esse número traduz uma média de 20 mil mortes a cada dia, segundo o relatório. O texto explica que mais de 12 milhões de pessoas terão contraído a doença até o fim do ano. O estudo afirma também que o número de mortos chegará a 27 milhões até 2050, apesar dos avanços atuais na luta contra o câncer.
Segundo os dados compilados pela Agência Internacional para Pesquisa do Câncer (Iarc, na sigla em inglês) e citados pela ACS, a doença representa um problema maior nos países em desenvolvimento. O relatório calculou que nessas nações 6,7 milhões de pessoas terão contraído a doença até o fim do ano, com 4,7 milhões de mortes. Nos países industrializados, o número de novos casos será de 5,4 milhões, com 2,9 milhões de falecimentos.
As chances de sobrevivência dos pacientes com câncer nos países em desenvolvimento são muito mais baixas, devido à escassez de serviços de prevenção e de tratamento. A taxa de sobrevivência por cinco anos de uma criança diagnosticada com câncer na Europa ou na América do Norte é, por exemplo, 75% mais alta que a taxa por três anos de uma criança nos países centro-americanos.
O relatório também revelou que a incidência dos diferentes tipos de câncer é diferente nos países em vias de desenvolvimento. Neles, os casos mais freqüentes de câncer neste ano foram os de pulmão, estômago e fígado nos homens, e de mama, colo do útero e estômago nas mulheres.
Entre os homens das nações desenvolvidas, os casos mais comuns de câncer foram os de próstata e pulmão, além dos de colo-retal. Nas mulheres foram os de mama, colo-retal e pulmão.
O relatório indica que aproximadamente 15% dos casos de câncer registrados no mundo estão ligados a infecções. Esse tipo de caso ocorre três vezes mais nos países em desenvolvimento que nas nações desenvolvidas.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
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