domingo, 14 de setembro de 2008

Superou

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, cresceu 6,0% entre os primeiros semestres de 2008 e 2007, superando as expectativas dos economistas. No segundo trimestre do ano, o PIB em valores correntes alcançou R$ 716,9 bilhões. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o crescimento foi de 6,1%, de abril a junho deste ano. Já em relação aos primeiros três meses de 2007, o crescimento foi de 1,6%.

No segundo trimestre de 2008, o PIB, a preços de mercado acumulado nos quatro últimos trimestres, cresceu 6,0% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou da elevação de 5,4% do Valor Adicionado a preços básicos, e do aumento de 9,2% nos Impostos sobre Produtos, afirma o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o Instituto, o aumento da arrecadação foi influenciada pelo maior volume de tributos cobrados com o aumento das importações no País.

O resultado do Valor Adicionado, neste tipo de comparação, decorreu do desempenho positivo dos três setores que o compõem, Agropecuária (7,0%), Indústria (5,5%) e Serviços (5,1%).

De acordo com o IBGE, o crescimento da Agropecuária pode ser explicado, em grande parte, pelo desempenho de alguns produtos importantes, que possuem safra relevante no trimestre. Esse é o caso, por exemplo, do café em grão, do milho, do arroz em casca e da soja, com estimativas de crescimento na produção para 2008 de 27,7%, 12,8%, 9,6% e 3,6%, respectivamente.

Na comparação com os primeiros três meses do ano, o maior destaque também foi a Agropecuária, com crescimento de 3,8%, seguida pelos Serviços (1,3%) e pela Indústria (0,9%).

Em relação aos componentes da demanda interna, no segundo trimestre deste ano, destaca-se a alta dos investimentos. A Formação Bruta de Capital Fixo, que já crescera oito trimestres consecutivos, nessa base de comparação, aumentou 5,4%. O consumo das famílias cresceu 1,0%, seguida do consumo do Governo (0,3%). No setor externo, as exportações cresceram 8,5%, enquanto as importações aumentaram 8,4%.

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