O Presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, ao comentar os reflexos da crise norte-americana no País, disse que o episódio ainda vai continuar, mas que o Brasil está preparado para enfrentar a turbulência com segurança.
A crise financeira mundial teve mais um capítulo, com o pedido de concordata do banco de investimentos Lehman Brothers, o quarto maior dos Estados Unidos, seguido de uma venda emergencial do Merrill Lynch, para evitar sua quebra, e sérios problemas enfrentados pela seguradora AIG.
Meirelles ressaltou que a crise no mercado financeiro vem crescendo, como resultado de um processo longo, de mais de um ano, que não conseguiu ser percebida pelos reguladores de mercado, principalmente por acreditarem, em um primeiro momento, que o risco estava espalhado e não restrito aos grandes bancos.
Segundo Meirelles, no Brasil, com o dólar em alta, a crise pode afetar as exportações, que podem desacelerar um pouco, à medida que a economia mundial também desacelere. No canal financeiro, os efeitos podem ser sentidos por uma diminuição das linhas de crédito internacionais, para empresas brasileiras e para bancos. Além disso, frisou, há a saída dos investimentos estrangeiros do Brasil, que é o que está acontecendo com a Bolsa de Valores.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
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