Enquanto a Petrobras anunciava, na semana passada, o potencial de até 4 bilhões de barris de petróleo e gás na área de Iara, um dos nove megacampos do pré-sal já conhecidos, os setores portuário e naval do País se movimentavam para tentar atender à demanda que emergirá nos próximos anos.
Todos agora correm contra o tempo para enfrentar a falta de portos, navios e plataformas capazes de atender a esse novo mercado. Portos de Rio, São Paulo e Espírito Santo iniciam planejamento para tentar oferecer terminais que possam servir de base às operações das empresas. Projetos como o de São Sebastião (SP), que precisa de US$ 3 bilhões, atraem a atenção de investidores estrangeiros.
Em pauta, além de toda a operação portuária, estão as mais de duas centenas de embarcações, que vão entrar no mercado brasileiro nos próximos anos e serão a coluna vertebral da exploração. Estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aponta que, até 2042, serão necessárias mais 138 plataformas, num ritmo de seis novas ao ano, a partir de 2020. Uma plataforma custa em média US$ 1,7 bilhão.
A Secretaria Especial de Portos acredita que, inicialmente, a operação do pré-sal deverá afetar os portos de Vitória, Niterói, Rio, Angra dos Reis, São Sebastião e Santos. O órgão abriu licitação internacional para contratar projeto estratégico para os portos para 30 anos, com o objetivo de medir corretamente as necessidades do País.
Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o pré-sal vai ter forte impacto nos portos, que já têm grandes dificuldades ambientais.
Sobre este assunto, leia mais no jornal O Globo, edição de 14/09/2008.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
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