Quinhentos e oito cursos superiores, dos 3.238 analisados no País, foram reprovados no novo conceito preliminar criado pelo Ministério da Educação (MEC), para avaliar o ensino superior, o equivalente a 15,7%.
Desses, cerca de 15% são públicos. Menos de 1% das graduações avaliadas alcançaram a nota máxima, 5. Os conceitos variam de 1 a 5, e aqueles que receberem notas 1 e 2 serão alvo de fiscalização.
Foram avaliados cursos nas áreas de saúde, agrária e serviço social, de cerca de 2 mil instituições de ensino superior.
O superconceito - ou conceito preliminar, como vem sendo chamado - será usado como referência para a concessão ou renovação de licenças de funcionamento de cursos de ensino superior.
Ele é calculado com base em seis indicadores: a nota no Enade ; o IDD (comparação da nota do Enade de calouros e formandos); a opinião dos alunos sobre o projeto-pedagógico; a infra-estrutura; o percentual de professores doutores e o percentual de docentes que trabalham em regime integral ou parcial. O ano referência para o cálculo do conceito é 2007.
A idéia do MEC ao criar o novo indicador, é impedir que cursos reprovados continuem funcionando sem tomar providências para melhorar a qualidade do ensino. No entanto, ele vem causando revolta entre os donos de faculdades particulares que alegam que haverá prejuízo à imagem das instituições.
O Secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, diz que o novo sistema permitirá estender aos mais de 20 mil cursos superiores a lógica adotada pelo Ministério, desde o ano passado, na supervisão de cursos de direito, medicina, pedagogia e normal superior (formação de professores).
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
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