terça-feira, 3 de junho de 2008

Jardim

Dentro das comemorações dos 20 Anos da Constituição Cidadã, a Câmara dos Deputados decidiu recuperar, revitalizar e adotar o Bosque dos Constituintes, um conjunto com aproximadamente 800 árvores, de 20 espécies distintas, que foram plantadas um dia antes da promulgação da Carta em uma área próxima ao Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Com a revitalização, a Casa negocia junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o tombamento do espaço para transformar o local no primeiro jardim histórico do Distrito Federal, seguindo as recomendações da Carta de Florença, de 1981.

O convênio será firmado na próxima quinta-feira, 5, Dia Mundial do Meio Ambiente. Pelo acordo, a Câmara adota o Bosque dos Constituintes com base na Lei Distrital 448, de 17 de maio de 1993, que dispõe sobre a adoção de praças, jardins públicos e balões rodoviários por entidades e empresas.

Entre as reformas previstas para o bosque estão a construção de calçadas, bancos, iluminação pública e cercamento da área. Com isso, o local se torna um ponto de visitação pública e de turismo ambiental.

Atualmente existem no local espécies como Pau Ferro, Pau Brasil, Aroeira, Angico, Bálsamo, Cedro, Capitão, Gonçalo Alves, Guapuruvu, Ipê Amarelo, Ipê Branco, Pajeú, Inga Mimoso, Jacaré, Jequitibá, Jacarandá Mimoso, Jacarandá da Bahia e Quaresmeira. Além dessas, compõe o Bosque a espécie exótica Jambo Rosa, que é da Malásia.

Para dar inicio à revitalização do Bosque, a Câmara conta com o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Distrito Federal e de órgãos coligados ao Governo, como o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e a Companhia Imobiliária do Distrito Federal (Terracap).

O Bosque dos Constituintes foi plantado originalmente no dia 4 de outubro de 1988 - véspera da promulgação da nova Carta - por iniciativa do extinto Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), do Governo do Distrito Federal e da Sociedade Brasileira dos Engenheiros Florestais. O projeto foi patrocinado à época pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.

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