Depois de quase 50 anos no poder, o líder cubano Fidel Castro renunciou, nesta terça-feira, 19, aos cargos de presidente e comandante das Forças Armadas. Em um artigo publicado no jornal do Partido Comunista, Granma, ele afirmou que não vai mais voltar ao poder. Seu irmão Raúl, que assumiu o cargo após o afastamento de Fidel, em julho de 2006, continuará na Presidência até que a Assembléia Nacional, eleita em janeiro, escolha o sucessor oficial de Fidel. Os deputados terão 45 dias para anunciar a decisão, embora a permanência de Raúl seja o mais provável, segundo analistas.
Reeleito para o Parlamento em janeiro deste ano, Fidel assegurou em seu artigo que não aceitará um novo mandato como presidente do Conselho de Estado e comandante-em-chefe do País, quando a Assembléia Nacional se reunisse no próximo dia 24 para a escolha.
Aos 81 anos, Fidel, que não aparece em público há 19 meses, desde que passou por uma cirurgia no estômago, alegou razões de saúde para se afastar do comando da ilha.
Trairia minha consciência ocupar uma responsabilidade que requer mobilidade e entrega total que não estou em condições físicas de oferecer. Digo-o sem dramatismo, escreveu Fidel, afastado do cargo há um ano e meio para tratamento de saúde.
Desde 1976, Fidel vinha sendo eleito e ratificado no cargo de Presidente do Conselho de Estado. Antes disso, já ocupava o poder em Cuba desde a Revolução Cubana que derrubou o governo de Fulgêncio Batista, em 1959.
O líder cubano disse que continuará escrevendo no Granma, mas sua coluna Reflexões do comandante-chefe passará a se chamar Reflexões do companheiro Fidel.
Fidel estava licenciado desde que foi submetido a uma cirurgia no intestino em julho de 2006. Seu irmão Raúl Castro ocupava de forma interina o comando da ilha comunista. Raúl, 76 anos, permanece no cargo baseado no artigo 94 da Constituição cubana, sobre a substituição em caso de morte, doença ou ausência do titular.
Fidel foi o líder do movimento que derrubou o líder pró-Estados Unidos, Fulgêncio Batista, em 1º de janeiro de 1959. Ele comandou o regime cubano como Primeiro-Ministro por 18 anos, passando à Presidência do País por escolha da Assembléia, eleita após a aprovação da Constituição Socialista de 1976.
Reeleito para o Parlamento em janeiro deste ano, Fidel assegurou em seu artigo que não aceitará um novo mandato como presidente do Conselho de Estado e comandante-em-chefe do País, quando a Assembléia Nacional se reunisse no próximo dia 24 para a escolha.
Aos 81 anos, Fidel, que não aparece em público há 19 meses, desde que passou por uma cirurgia no estômago, alegou razões de saúde para se afastar do comando da ilha.
Trairia minha consciência ocupar uma responsabilidade que requer mobilidade e entrega total que não estou em condições físicas de oferecer. Digo-o sem dramatismo, escreveu Fidel, afastado do cargo há um ano e meio para tratamento de saúde.
Desde 1976, Fidel vinha sendo eleito e ratificado no cargo de Presidente do Conselho de Estado. Antes disso, já ocupava o poder em Cuba desde a Revolução Cubana que derrubou o governo de Fulgêncio Batista, em 1959.
O líder cubano disse que continuará escrevendo no Granma, mas sua coluna Reflexões do comandante-chefe passará a se chamar Reflexões do companheiro Fidel.
Fidel estava licenciado desde que foi submetido a uma cirurgia no intestino em julho de 2006. Seu irmão Raúl Castro ocupava de forma interina o comando da ilha comunista. Raúl, 76 anos, permanece no cargo baseado no artigo 94 da Constituição cubana, sobre a substituição em caso de morte, doença ou ausência do titular.
Fidel foi o líder do movimento que derrubou o líder pró-Estados Unidos, Fulgêncio Batista, em 1º de janeiro de 1959. Ele comandou o regime cubano como Primeiro-Ministro por 18 anos, passando à Presidência do País por escolha da Assembléia, eleita após a aprovação da Constituição Socialista de 1976.
Nenhum comentário:
Postar um comentário