As exportações brasileiras de couros cresceram 4% no primeiro mês do ano em relação ao janeiro de 2007, aumentando de US$ 176,6 milhões para US$ 183,48 milhões, segundo dados elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O bom desempenho do setor é resultado da nova abordagem comercial da cadeia produtiva, cada vez mais focada em mercados que operam com produtos de alto valor agregado, como os segmentos automotivo e de móveis, que absorvem mais de 60% da produção, enquanto o restante é direcionado aos setores de artefatos, vestuário e calçados.
Os embarques de peças de maior valor agregado (semi-acabado e acabado) representaram 67% do total da receita das exportações brasileiras, três pontos percentuais acima dos 64% de 2006. O saldo da balança comercial do setor curtidor alcançou US$ 2 bilhões, em 2007, com crescimento de 17% em relação aos US$ 1,7 bilhão de 2006.
Em janeiro, os principais destinos do couro brasileiro foram a Itália, com 30% de participação, China (19,35% de participação e crescimento de 5%) e Estados Unidos, com 14,43% e expansão de 56%. Os demais destinos do produto nacional foram o Vietnã, Japão, Alemanha, Cingapura, Portugal e Taiwan.
O Brasil é segundo maior produtor e o quarto exportador de couros do mundo. O Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) é uma entidade federativa que representa, há 51 anos, as 800 empresas de produção e processamento de couro. O complexo industrial emprega cerca de 50 mil pessoas, movimenta um PIB estimado em US$ 3,5 bilhões e recolheu impostos ao redor de US$ 1 bilhão em 2007.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
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