Internet na tela do celular, via redes comunitárias sem fio ou mesmo por meio da tradicional linha telefônica discada. Já não importa o meio de acesso quando a questão é buscar alternativas para evitar o agravamento de um panorama mapeado pela Organização das Nações Unidas(ONU): mais de um bilhão de cidadãos em todo o mundo estão plugados à internet, mas pelo menos cinco bilhões de pessoas ainda são excluídos digitais.
Para defender novos modelos de acesso às chamadas Tecnologias de Informação e Comunicação, na redução do vão que aumenta com o avanço da internet em todo o mundo, especialistas e organizações não governamentais de mais de 70 países estiveram reunidos no Rio de Janeiro, durante o IGF Brazil 2007 - Fórum sobre Governança da Internet para conhecer e divulgar alternativas de acesso.
Apoiado pela ONU, o evento ganhou ares de cúpula mundial e deixou o Brasil e suas políticas de democratização de acesso público expostos a elogios e críticas por parte de líderes de países ricos e pobres.
Durante o evento, o Ministro das Comunicações, Helio Costa, afirmou que o Brasil tem 20 milhões de internautas residenciais, sendo que o programa Computador para Todos já facilitou a venda de mais de 1,5 milhão de computadores.
Mas alguns especialistas defendem que a nova fronteira de democratização do acesso à informação já não deve ser limitada ao computador como intermediário. Valeria D'Costa, consultora mundial do programa Informação para o Desenvolvimento, mantido pelo Banco Mundial, destacou que políticas devem ser mudadas juntamente com as tendências mundiais. E citou como exemplo a Índia, País em que existem 50 milhões de usuários de computador e mais de 225 milhões de telefones celulares, plataforma móvel que pode e deve ser usada como um novo veículo de inclusão, mas que não vem sendo considerada por governos e empresas de telecomunicações.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
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