Quero fazer o registro da celebração do Dia Mundial de Combate ao Câncer, hoje, em 8 de abril.
Essa data reveste-se de especial significado para a saúde da população, em todo o País, ao estimular a divulgação de alertas sobre os fatores de risco envolvidos nas várias modalidades da doença e, principalmente, sobre a necessidade de sua prevenção.
Mesmo com os enormes avanços científicos e terapêuticos ocorridos nessa área nas últimas décadas, prevenção ainda é a palavra-chave, quando se fala em combate ao câncer. Trata-se da maneira comprovadamente eficaz de evitar que esse mal continue sendo uma das maiores causas de morte de mulheres e homens adultos no Brasil e em todo o mundo.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, em nosso País, são registrados cerca de 460 mil novos casos da doença a cada ano. Entre as mulheres, as afecções de colo de útero e de mama são as mais comuns; entre os homens, as de próstata e pulmão.
Também se registra grande incidência, em ambos os sexos, de diversos outros tipos de câncer, que podem atacar a pele, a boca, a laringe, o estômago, o fígado, o sangue. Mais de cem tipos já foram identificados, muitos dos quais apresentam bom prognóstico de cura, desde que sejam diagnosticados em estágio inicial e adequadamente tratados.
Iniciativas como o Dia Mundial de Combate ao Câncer desempenham papel de fundamental importância, ao possibilitarem que a população tome consciência da necessidade de fazer exames preventivos regularmente, além de buscar um estilo de vida capaz de inibir fatores de risco inerentes à doença.
Nesse sentido, os especialistas são unânimes em reconhecer os benefícios, por exemplo, da alimentação natural e rica em fibras, da eliminação do consumo de fumo e álcool, da redução do estresse, do uso de protetores ou bloqueadores solares, entre outras atitudes saudáveis.
Infelizmente, tais atitudes, por mais positivas que sejam, não conseguem eliminar a influência de fatores de morbidade como a predisposição genética. Assim, em muitos casos, apesar de todos os cuidados, o câncer acabará se manifestando.
E terá de ser combatido com as armas de que a medicina dispõe: cirurgia, para a retirada de tumores; radioterapia, para matar as células cancerígenas; e quimioterapia, para evitar sua reprodução.
Nesses casos, é fundamental a atuação do poder público, garantindo os investimentos necessários ao funcionamento adequado de hospitais e centros médicos voltados ao atendimento dos portadores da doença.
Sempre é melhor prevenir, mas, quando a prevenção sozinha não basta, é bom então ter condições de remediar.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
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