quinta-feira, 6 de março de 2008

Ineficácia

Pesquisadores americanos afirmam que não existem medicamentos eficazes para tratar demência, e que os médicos devem tentar fazer isso baseados em tentativa e erro. Segundo Amir Qaseem, do Colégio Médico Americano, não há cura para demência e muitos fármacos são receitados sem evidência de eficácia. E acrescentou que os benefícios do tratamento são leves.

Uma equipe coordenada por Qaseem, da Academia Americana de Médicos de Família, revisou resultados de 96 estudos sobre cinco medicamentos aprovados para tratar a doença. Quatro são inibidores da colinesterase, Aricept, de Pfizer e Eisai Co Inc; galantamina, comercializada como Razadyne, Reminyl e Nivalin; rivastigmina, da Novartis AG; e tacrina (Cognex), indicada para controle do Alzheimer. O quinto medicamento, a memantina, é um neuropeptideo, do laboratório Forest Laboratories.

Segundo os pesquisadores, de maneira geral, nenhum deles é muito eficaz. O estudo foi publicado na revista Annals of Internal Medicine, onde diz que os médicos deveriam se concentrar na tolerância, nos efeitos secundários, na comodidade do uso e no custo da droga, em vez de tentar encontrar o medicamento eficaz para cada paciente.

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