quinta-feira, 29 de abril de 2010

Copa

O ministro das Cidades, Márcio Fortes, negou que haja atrasos nas obras conduzidas pelo ministério para a Copa do Mundo de 2014. O Ministério é responsável por R$ 7,6 bilhões dos R$ 11,4 bilhões dos investimentos em infraestrutura previstos para os preparativos da Copa e também das Olimpíadas de 2016.

Os recursos a serem aplicados pelo ministério têm origem no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O restante do valor, que não depende do Orçamento da União, virá do BNDES e de investimentos internacionais.

Márcio Fortes participou há pouco de reunião conjunta das comissões de Turismo e Desporto; e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados (CD) para discutir o andamento das obras preparatórias para a Copa.

O ministro afirmou que, apesar da previsão de investimentos, o cronograma da pasta não tem compromisso com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) ou com projetos específicos da Copa. Segundo ele, a escolha dos projetos levou em consideração o deslocamento urbano na época do Mundial de 2014, mas principalmente o interesse da sociedade e a meta de melhorar o transporte público.

O ministro ressaltou que a Copa é realizada apenas durante “alguns dias” e que as obras precisam levar em conta o legado depois do evento. Senão, o Estado terá que arcar com subsídio tarifário para manter em funcionamento os veículos leves sobre trilhos, por exemplo.

Segundo o ministro, a mudança de governos em 2011 não gera risco para a continuidade das obras da Copa. O compromisso é institucional, e não pessoal. As eleições não colocam em risco as obras. Temos o cuidado de acompanhar tudo, disse Fortes.

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